«Diariamente ouvimos pessoas lamentarem-se da vida que têm... Do emprego que têm... Do chefe... Dos colegas... Ouvimos as amigas queixarem-se das inúmeras vezes que os namorados lhe mandam flores ou convidam para jantar... Outras queixam-se da insensibilidade, da falta de atenção, da falta de tempo. Ouvimos outras falarem dos maridos como se fossem anjos na terra, pequenas dádivas dos céus enquanto outras choram nos braços de um homem cruel. O certo é que tudo isto existe, ou existiu em algum momento amor. Um amor que roubou o tempo, a imaginação, o pensamento, enfim... um amor incondicional que aconteceu outrora. E quem não ama? Quem deixou passar o tempo a sonhar com uma amor que haveria de chegar? E quem perdeu as esperanças de encontrar um amor arrebatador, incondicional, ofegante, incrivelmente saudável? Um amor que faça rir o mundo.E quando não se encontra a cara metade? Continuamos à espera que o tempo passe, que a vida sobreviva a uma solidão infinita, redimimo-nos a esta condição ou rendemo-nos a uma aprendizagem imposta pela solidão? Aprender a amar, ou simplesmente estar com alguém para encobrir essa solidão?»
Estas são palavras ditas por uma jovem que pediu a opinião de uma psicóloga sobre os dissabores de amor e que o Espaço Elisheva partilha consigo apenas como reflexão da semana. Pois é poderíamos estar aqui horas a falar da vida, do amor, das alegrias e das tristezas, das emoções, das paixões, do certo e do errado, do verdadeiro e do falso, dos amigos e dos conhecidos, da crise, da razão, da insensatez, das desilusões, da honestidade ou desonestidade, da humildade, da competência ou incompetência.. Enfim, prefiro que seja você a sugerir o tema da próxima reflexão....
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