“Deficiente” é aquele que não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Quando um casal decide ter um filho idealiza um conjunto de características para essa criança que vai nascer. É como uma viagem de sonho a um local maravilhoso, fazem-se planos, sonha-se com o futuro, imaginam-se histórias, constrói-se quase uma vida... antes mesmo dessa nova vida nascer.
E se essa grande viagem de sonho for abalada por uma tempestade? E se essa maravilhosa viagem for sujeita a imprevistos, a desvios de percurso? O que fazer? O que pensar? Para onde ir? A quem perguntar? ...... Pois é, muitas vezes idealizar o nascimento de um filho pode ser um confronto com a realidade. E se receber a notícia de que essa criança tão desejada, tão idealizada, tão sonhada e, já tão amada nasce com uma deficiência, trissomia 21, por exemplo? Choque? Raiva? Indignação? Surpresa? Medo? Angústia? Culpa? Frustração? Renúncia?.... São alguns dos sentimentos sentidos pelos pais numa primeira fase, quando é recebida a notícia. Mas passada esta fase virá um estado de calma, como na viagem de sonho que foi interrompida por uma tempestade, virá sempre a bonança. O tempo mostrará a estes pais que essa criança nada mais é do que um sonho, ela trará alegria à família e sim, terá um processo de aprendizagem mais lento, provavelmente não será doutor ou engenheiro, mas será certamente a alegria da casa, necessitará de amor, afecto e atenção, mas acredite que essa criança terá mais amor para dar que qualquer outro e terá os seus próprios sonhos. Fundamental é, sem dúvida proporcionar-lhe uma intervenção especializada desde cedo para que as suas limitações se transformem em habilidades... Afinal de contas, quem não tem algum tipo de limitação???? Tem dúvidas, incertezas, medos, questões?.... Não tenha receio, não hesite, pergunte, contacte-nos.
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